6/03/2011
4/12/2011
Das Pirâmides a Petra em 3 actos - O Vale do Nilo
Hoje apresentamos fotos da primeira parte onde percorremos o Vale do Nilo: Cairo, Assuão e Luxor, ao longo do maior rio do mundo, a fonte de vida onde prosperou uma das civilizações mais brilhantes da nossa história.
É a parte da viagem mais acelerada onde sentimos a vibração das cidades e conhecemos dos monumentos mais surpreendentes e antigos do mundo. Mas como também gostamos de ver as coisas doutra perspectiva, passamos dois dias a descer o Nilo numa Feluca, sem motores, sem pressas, deitados num enorme colchão com uma cerveja na mão e a máquinas fotográfica noutra.
Bazar Khan el Khalili, Cairo |
Pão com côr de monumento à entrada de Khan el Khalili |
Se a ASAE visse... |
Cairo com cheirinho a Lisboa |
As Pirâmides versão Kitsch |
À espera do comboio nocturno Cairo - Assuão |
Carruagem onde adormeçemos (no Cairo) para acordar já perto do Sudão! |
Pose no Templo de Philae, Assuão |
Foto ao Templo de Philae |
Barragem do Assuão |
Felucas a navegar no Nilo |
Fim de dia no Nilo, "visto por dentro" |
Viajar também é veranear |
Petiscos a bordo |
Noitada à beira Nilo |
Arre burrito, no Vale dos Reis, Luxor |
Templo de Hatshepsut, Luxor |
3/21/2011
E nasceu um novo Egipto
Ajouter une légende |
Arranca dia 12 de Maio mais uma edição “Das Pirâmides a Petra” e temos três novas e gigantes razões para visitarmos esta parte do mundo: presenciar um momento histórico único, conhecer o novo Egipto ainda a fervilhar liberdade, e poder respirar toda esta cultura, história e monumentos com uma calma jamais imaginada, antes do regresso do turismo de massas.
As condições de segurança para viajante são estáveis e já este Sábado foi votada e aprovada uma emenda constitucional, no primeiro passo da caminhada rumo a eleições democraticas.
E o Museu do Cairo já reabriu, ou seja, vamo-nos embrenhar neste enorme tesouro milenar lado a lado com aquele que foi o epicentro da revolução egípcia: a Praça Tahrir.
Parabéns Egipto!
mais info em:
http://www.nomad.pt/medio_oriente/egipto/viagem1/descricao.htm
Praça Tahrir pouco antes da demissão de Mubarak |
10/05/2010
Das Pirâmides a Petra: 13 dias, 13 fotos
Wadi Rum: o deserto vermelho |
Já chegámos a Petra! Ficam aqui 13 imagens para os primeiros 13 dias e que os restantes continuem assim, fluidos, divertidos e cheios de histórias para mais tarde recordar, em Lisboa e claro, aqui no blogue.
Salem Aleikum da Jordânia.
As eternas pirâmides |
A descer o Nilo de Feluca |
Festa Núbia à Beira Nilo antes de ir dormir |
Tempo de Edfu |
Salto no Monte Sinai |
Topo do Monte Sinai |
Natação sincronizada no Mar Vermelho |
Palhotas à beira mar onde dormimos |
Passeio de camelo em Wadi Rum |
Wadi Rum fim de dia |
O Tesouro: Petra |
9/20/2010
E montou-se a festa: acção social na Nicarágua, Verão 2010
Os computadores
O Director da Escola de Ometepe pediu-me, no ano passado, um computador para a direcção e as maravilhas da comunicação fizeram o resto: um post no Facebook e numa semana conseguimos três! Tudo graças à Raquel, à Vilma Harten e ao José Lopes, aos quais agradeço em nome do Director, a sua boa vontade e preciosa ajuda nesta acção.
Na próxima vez contamos levar mais computadores de forma a termos os suficientes para poder dar aulas de informática (há um professor capacitado para tal) e preparar os alunos para a anunciada chegada da internet. Garanto que não fui mordido pelo bicho do socrático "choque tecnológico", mas num “pueblo” com centenas de alunos e sem uma única biblioteca, o acesso à informação é uma enorme mais-valia que implica para alguns alunos, uma viagem de três horas de autocarro ao ciber mais perto.
A mesa que construímos em Janeiro também foi pintada, com cores garridas para animar os estudos, umas patrióticas bandeiras de Portugal nos bancos, e claro, o logo da Nomad!
(foto João Pereira) |
(foto João Pereira) |
(foto João Pereira) |
(Nesta fotografia os alunos exibem garrafas de plástico cheias de plásticos que foram recolhendo e que iremos usar para o enchimento da próxima mesa. A Paula Neto trouxe um saco cheio de estojos repletos de material que foram oferecidos às aulas em proporção das garrafas que recolheram.)
(foto João Pereira) |
E montou-se a festa
E assim vamos perpetuando esta Descoberta da América Central com uma ajuda directa à população, que nos retribui com enorme sorrisos, e desta vez até uma festa: com direito a banda, "piñata" (foto com o pau) e danças tradicionais. Como dizia o Director, “Na América Central não temos nada, mas quando é para montar uma festa, nisso somos rápidos!”.
E nós agradecemos.
(foto João Pereira) |
(foto João Pereira) |
(foto João Pereira) |
(foto João Pereira) |
9/01/2010
Os três milagres do vulcão Pacaya
As notícias chegaram cruas e distantes, no passado mês de Maio via telejornal: o vulcão Pacaya entrara em erupção com trágicos resultados: um morto, dezenas de desalojados, o aeroporto fechado e toda a capital coberta por uma espessa camada de cinzas. O morto foi um jornalista que fez a cobertura tão em cima do acontecimento que levou com uma pedra na cabeça. “Un loquito” comentam os guias quem conhecem bem o vulcão e as suas erupções.
Três meses depois fomos ver com os próprios olhos os restos desta notícia, pelas mãos do David, o filho de um dos donos dos terrenos no sopé do Pacaya.
David, o nosso guia |
Estamos em época de chuvas, a natureza explode de cor e num vasto manto verde, rompem tremendos rios de lava já seca mas ainda fumegante do calor do seu interior. Toneladas e toneladas de pedra que tornam qualquer arranha-céus do Dubai num ridículo capricho do homem. Aconteceu tudo em 3 dias.
“Evacuámos a casa em duas horas. Levámos portas, janelas, tudo. Onde o vulcão passa não fica nada.”- conta-nos David. “Mas Deus não nos quis levar a casa, e o rio de lava passou perto mas ao lado.”. Um pouco mais à frente, o nosso guia aponta-nos para um arbusto que ficou a um pequeno palmo de onde parou outra torrente de lava.”Aqui uma senhora pendurou um crucifixo e juntámo-nos várias vezes a rezar juntos. Acreditem ou não, foi aqui que a lava parou.”
A família de David, para além do enorme susto ainda perdeu inúmeros hectares de terreno, alguns serviam de pasto, outros para plantações de ananás.
“Só daqui a alguns séculos é poderemos plantar aqui, mas a lava é bastante fértil sabiam?! O engraçado é que eu e a minha irmã quisemos há pouco tempo fazer uns bungalows para trabalhar com turistas mas recusaram-nos o crédito bancário. E de repente Deus trouxe-nos os turistas. De graça, de um dia para o outro.
Este é um apanhado do relato do David, que começou tudo dizendo que "Nós somos católicos, e para nós esta foi a erupção dos três milagres.” Para mim foi mais uma lição da América Central que com a sua história conturbada e natureza extrema, que consegue rapidamente transformar uma catástrofe em três milagres.
Assinar:
Postagens (Atom)